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Osciladores de Preço
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Osciladores são indicadores que medem a amplitude da variação dos preços de um ativo. Ajudam a determinar o momento de entrar e sair do mercado, indicando possíveis topos e fundos. Osciladores produzem sinais antes dos indicadores que seguem tendência, além de poderem ser utilizados para confirmação dos sinais destes.

Os osciladores indicam o ponto de compra quando sua linha está na parte inferior (abaixo de 20) e começa a subir, e o ponto de venda quando sua linha está na parte superior (acima de 80) e começa a cair. Ao contrário de seguidores de tendência como MACD e médias móveis, os osciladores normalmente são usados em períodos menores, uma vez que são sinalizadores de possíveis reversões.

Quando um oscilador atinge valores acima de 80 ou abaixo de 20 ele sinaliza extremos no preço. Ou seja, quando a linha dos osciladores passa de 80 é sinal de que o preço do ativo está numa região super-comprada, uma zona de hiper-valorização e próximo a uma resistência ou ao topo da tendência.

Quando a linha vai abaixo de 20 é sinal de que o preço do ativo está numa região super-vendida, uma zona de sub-valorização e próximo a um suporte ou ao fundo da tendência. Entretanto, o fato de estar num extremo não é sinal de reversão da tendência. Osciladores podem ficar super-comprados e super-vendidos durante semanas, principalmente quando surge algum fato relevante.

 
"Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir".
Napoleão Bonaparte

O uso dos osciladores não se restringe, entretanto, aos momentos de pouca oscilação de preços, quando o mercado encontra-se sem tendência definida. O seu uso em períodos de tendência definida é extremamente valioso, pois alerta o investidor quanto a topos e fundos, os quais normalmente ocorrem quando o preço encontra-se numa região super-comprada ou super-vendida.

 

Os osciladores dão os primeiros indícios de que uma determinada tendência está perdendo sua força antes que isto seja evidente na linha de preços, além de sinalizarem que a tendência pode estar próxima de seu fim ao indicarem divergências entre o indicador e a linha de preço.

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Mudanças na inclinação da linha do oscilador antecipam o esgotamento da tendência do preço e o surgimento de outra. Numa tendência de alta, enquanto a linha do oscilador se mantiver subindo acima da linha central os preços devem continuar subindo. Quando esta linha declina é sinal de que os preços estão subindo mais devagar e um topo pode estar próximo. E quando ela começa a cair é sinal de reversão, de que a tendência de alta atingiu seu topo.

Numa tendência de baixa, enquanto a linha do oscilador se mantiver caindo abaixo da linha central os preços devem continuar caindo. Quando o declínio desta linha diminui é sinal de que os preços estão caindo mais devagar. E quando começa a subir é sinal de reversão, de que a tendência de baixa atingiu seu fundo. Normalmente a linha do oscilador sobe antes que os preços subam.

 

Os osciladores também indicam áreas de suporte ou resistência antes que estas apareçam na linha do preço. Linhas de suporte e resistência podem ser traçadas na linha do oscilador. Numa reversão a quebra dessas linhas é igualmente importante à quebra de uma linha de tendência pela linha do preço. As linhas de tendência no oscilador são rompidas antes das linhas de suporte e de resistência serem rompidas pela linha do preço, antecipando a mudança de sua tendência.

Por serem calculados em função da amplitude da variação dos preços, em determinadas situações os osciladores podem emitir falsos sinais. Numa tendência de baixa, em que os preços estão caindo há muito tempo, a partir do momento em que o preço do ativo começar a cair mais devagar a linha do indicador começará a subir, indicando compra. Entretanto, o preço do ativo não parou de cair, está apenas caindo mais devagar.

O mesmo acontece numa tendência de alta, em que os preços estão subindo há muito tempo. A partir do momento em que o preço do ativo começar a subir mais devagar a linha do indicador começará a cair, indicando venda. Porém, o preço do ativo não está caindo, apenas está subindo mais devagar.

Por isso, é preciso ficar atento, pois osciladores são famosos por darem sinais de compra e venda precipitados. Deve-se confirmar a indicação do oscilador procurando sinais de reversão na linha do preço tais como rompimentos de suporte e resistência, figuras de candles, formações de reversão, ou mesmo em outros indicadores.

“Nenhuma análise, estratégia ou indicador é perfeito, entretanto, seu uso é fundamental para se investir com sucesso”.
Howard Abell
Indicador MACD – Moving Average Convergence Divergence
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O índice de força relativa é um dos indicadores mais conhecidos e utilizados na análise técnica, sendo plotado em uma escala de 0 a 100. Sua utilização possibilita observar a força de uma tendência de preço, definir áreas de suporte e de resistência e o rompimento dessas antes mesmo que apareçam no gráfico dos preços. Movimentos da sua linha acima de 70 indicam que o preço do ativo está super-comprado, sendo considerado super-vendido quando o índice fica abaixo de 30. Este indicador costuma ser utilizado com 9 períodos para curto prazo e 14 para longo.

O fato da linha do IFR ter entrado nas zonas super-comprado (acima de 70) e super-vendido (abaixo de 30) não é sinal para comprar ou vender. O preço do ativo pode ficar no extremo super-comprado mesmo numa tendência de baixa ou no extremo super-vendido mesmo numa tendência de alta. O primeiro avanço nas áreas extremas serve como aviso, se o segundo avanço falhar em atingir pontos mais altos ou mais baixos temos o sinal de compra ou de venda. Recomenda-se traçar linhas de tendência na linha do IFR.

O sinal de compra surge quando a linha do IFR se encontra na região super-vendida (abaixo de 30) e após alguns períodos começa a subir, superando 30. O sinal de venda surge quando a linha do IFR se encontra na região super-comprada (acima de 70) e após alguns períodos começa a cair, cruzando abaixo de 70.

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"A função da previsão econômica é fazer com que a astrologia pareça respeitável."
John Kenneth Galbraith

O índice de força relativa pode ser utilizado para identificar níveis de suporte e resistência e formações de reversão, os quais podem também aparecer no indicador. É comum a formação de topos e fundos duplos, O-C-O e O-C-O invertidos na linha do IFR, ainda que não sejam vistos na linha dos preços.

Quando são formados próximos aos limites ou no interior das faixas super-vendido e super-comprado são de especial importância. Em função disso, recomenda-se traçar linhas de tendência no IFR e monitorar os rompimentos, que normalmente acontecem no indicador antes de acontecerem na linha do preço.

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No gráfico temos um exemplo do uso do IFR. O sinal de compra é disparado quando a linha do IFR, na região super-vendido, sobe acima de 30. O sinal de venda é disparado quando a linha do IFR, na região super-comprado, cai abaixo de 70. É possível visualizar uma divergência baixista entre o IFR e a linha do preço, o indicador faz um topo duplo enquanto que os preços continuam subindo e posteriormente quebram o suporte.

“A coisa que mais afeta a bolsa de valores são todas as coisas.”
James Palysted Wood

Divergências entre a linha do IFR e a linha do preço nas regiões 30 (super-vendido) e 70 (super-comprado) são sérios avisos de reversão. Isso porque normalmente ocorrem em topos e fundos de preço indicando venda ou compra. Uma divergência baixista ocorre na região super-comprada quando a linha do IFR faz 2 pontos de máximos, sendo o segundo abaixo do primeiro, enquanto que a linha dos preços faz 2 máximos iguais ou o segundo maior que o primeiro.

Uma divergência altista ocorre na região super-vendida, sendo no caso 2 pontos de mínimo, o segundo superior ao primeiro, enquanto que a linha dos preços faz 2 mínimos iguais ou um segundo menor que o primeiro. Sempre que a linha do indicador falha em acompanhar a linha de preços há indicação de fraqueza na tendência dos preços e de que uma possível reversão está por vir, principalmente quando ocorrer nos extremos do indicador.

Assim como na média móvel, é possível utilizar o cruzamento de IFRs. O modelo utiliza 3 IFRs, um de 7 períodos, um de 14 e um de 21. O sinal de compra é produzido quando os três IFRs se movem numa tendência ascendente. O Sinal de venda, ao contrário, é produzido quando os três se movem numa tendência descendente.

Numa tendência de baixa o IFR 7 ficará abaixo do IFR 14, que ficará abaixo do IFR 21. O sinal de compra acontece quando o IFR 7 cruza acima do IFR 14 e confirmado quando ambos cruzam acima do IFR 21.


Numa tendência de alta o IFR 7 ficará acima do IFR 14, que ficará acima do IFR 21. O sinal de venda é gerado quando o IFR 7 cruza abaixo do IFR 14 e confirmado quando ambos cruzam abaixo do IFR 21.

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Por ser formado por osciladores o cruzamento de IFRs gera sinais de compra e de venda mais cedo do que o cruzamento de médias móveis, entretanto, acaba gerando mais sinais falsos.

“Se a única ferramenta que você tem é um martelo, tudo começa a parecer com um prego”.
Mark Twain
Indicador Estocástico
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O oscilador estocástico defende a hipótese de que à medida que o preço de um determinado ativo sobe, os preços de fechamento tendem a acontecer mais próximos dos preços máximos do período e, à medida que seu preço cai, os preços de fechamento tendem a acontecer mais próximos dos preços mínimos. É composto pela linha %K e sua média %D, possuindo uma escala de 0 a 100. A linha %K apresenta-se de uma forma contínua enquanto a %D é a linha tracejada, onde %K é a chamada linha rápida e %D linha de média.

Além disso, o indicador possui duas linhas de referência em 20% e 80% que convencionalmente delimitam os extremos super-comprado (80% – 100%) e super-vendido (20% – 0%). Ele mede a capacidade do preço em fechar próximo ao valor máximo atingido no período ou de fechar próximo do valor mínimo atingido. O estocástico pode ser utilizado em períodos (14x3x3) ou (5x3x3), este último tem a desvantagem de ser mais sensível e de fornecer mais falsos sinais.

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O sinal de venda é dado quando as linhas estão acima de 80 e a linha %K cruza abaixo da linha %D. O sinal de compra é dado quando as linhas estão abaixo de 20 e a linha %K cruza acima da linha %D.

 
"A parte que ignoramos é muito maior que tudo quanto sabemos".
Platão

No gráfico temos um exemplo do uso do Estocástico. O sinal de compra é disparado quando a linha %K na região super-vendido cruza acima de sua média %D e acima de 20. O sinal de venda é disparado quando a linha %K na região super-comprado, cruza abaixo de sua média %D e abaixo de 80.

Provavelmente a melhor indicação do estocástico não seja comprar abaixo de 15 ou vender acima de 85, mas não comprar quando o indicador estiver acima de 85 e não vender quando estiver abaixo de 15. Isso porque as chances de reversão da tendência são maiores.

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No gráfico temos um exemplo do uso do Estocástico. O sinal de compra é disparado quando a linha %K, na região super-vendido, cruza acima de sua média %D e acima de 20. O sinal de venda é disparado quando a linha %K, na região super-comprado, cruza abaixo de sua média %D e abaixo de 80.

Divergências entre as linhas do Estocástico e a linha dos preços nas regiões 20 (super-vendido) e 80 (super-comprado) são sérios avisos de reversão. Uma divergência baixista ocorre na região super-comprada, quando a linha %K faz 2 pontos de máximos, sendo o segundo abaixo do primeiro, enquanto que a linha do preço faz 2 máximos iguais ou um segundo maior que o primeiro.

 

Uma divergência altista ocorre na região super-vendida, quando a linha %K faz 2 pontos de mínimo, sendo o segundo superior ao primeiro, enquanto que a linha dos preços faz 2 mínimos iguais ou um segundo menor que o primeiro. Sempre que a linha do indicador falha em acompanhar a linha do preço há indicação de fraqueza na tendência dos preços e que uma possível reversão está por vir, principalmente quando ocorrer nos extremos do indicador.

“Um investidor deve seguir seu método de análise e sempre obedecer a suas regras”.
John Murphy

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