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Como o Mercado Financeiro Funciona?
Aprenda a investir no mercado com nosso conteúdo de análise fundamentalista, análise técnica e estratégias de investimentos

 

O processo de globalização econômica, resultado de um intenso intercâmbio entre os países, fez com que os mercados de capitais adquirissem uma crescente importância no cenário financeiro internacional. Seguindo essa tendência mundial, os países em desenvolvimento procuram abrir suas economias para poderem receber investimentos externos.

 

Por ser um canal fundamental na captação de recursos que permitem o desenvolvimento das empresas, gerando novos empregos e contribuindo para o progresso do país, o mercado acionário também se constitui em uma importante opção de investimento para pessoas e instituições, incentivando a geração de uma cultura de poupança de longo prazo no país.

Todos os países desenvolvidos ou em acelerado processo de desenvolvimento ostentam elevadas taxas de poupança, alta eficiência na sua intermediação e um ambiente de abertura econômica e de facilitação ao empreendedorismo, ou uma combinação dessas virtudes. O crescimento econômico está associado assim a elementos incentivadores da produção de bens e serviços, da formação de poupança e de sua intermediação eficiente, o que torna o mercado de capitais acessível para quem quer investir.

O desenvolvimento da Europa, do Japão e particularmente dos Estados Unidos a partir do final do século XX foi impulsionado por uma continuada eficiência na geração d renda e na intermediação de poupanças. Esse desenvolvimento dificilmente teria ocorrido sem um sofisticado mercado financeiro e de capitais. Um dos fatores que explicam o maior período de prosperidade da economia americana é a existência de um mercado de capitais com vigor e flexibilidade para financiar a nova economia.

A consolidação do Mercado de Capitais corresponde, na maior parte dos países, à última etapa de sua evolução econômica. Na primeira etapa o processo de financiamento dá-se por canais diretos com alta proporção de mecanismos internos de formação de capital. Depois vem a fase em que se estabelecem processos indiretos realizados por instituições bancárias. Esta é seguida da aparição de instituições não bancárias, que lastreiam suas operações com criação de mercados para ativos financeiros não monetários: dilatam-se então os prazos das operações; sofisticam-se os instrumentos financeiros e criam-se bases institucionais para a especialização operacional. Por fim, consolida-se o mercado de capitais, democratizando-se a estrutura de propriedade das empresas e alargando-se a base do financiamento da expansão do setor real por recursos não exigíveis.

A função primordial dos mercados financeiros é aproximar os dois agentes do mercado: o poupador, que tem excesso de recursos mas não tem oportunidade de investi-los em atividades produtivas, e o tomador, que está na situação inversa. Desse modo, os mercados viabilizam o aproveitamento das oportunidades em toda a economia. Promovem, assim, um aumento geral da produtividade, da eficiência e do bem estar da sociedade.

 
"O grande drama financeiro da vida não é levar dinheiro para o caixão, mas sim não ter dinheiro pra comprá-lo".
Mauro Calil

 

Mercado de crédito

 

É onde são efetuados os financiamentos a curto e médio prazo, do consumo corrente e dos bens duráveis, e do capital de giro das empresas. No Brasil, atuam basicamente neste mercado os bancos comerciais, as companhias financeiras e os bancos múltiplos.

 

Mercado de monetário

 

É onde se realizam as operações de curto e curtíssimo prazo. Nele são financiados os desencaixes monetários dos agentes econômicos, especialmente as necessidades momentâneas de caixa dos bancos comerciais e do Tesouro Nacional. Nele ocorrem as operações de “mercado aberto”, inclusive as operações de um dia chamadas “over-night”.

Este mercado existe como um instrumento da política monetária: através dele o Banco Central atua sobre o nível de liquidez da economia. Quando pretende reduzir a liquidez vende títulos de sua emissão ou de emissão do Tesouro Nacional, retirando assim moeda do sistema. Quando pretende expandir a liquidez recompra esses títulos, ampliando o volume de moeda em circulação na economia.

 

Mercado de Títulos

É onde investidores podem negociar títulos de dívida emitidos pelo governo e empresas, ou seja, comprar e vender títulos públicos e privados, como por exemplo, os títulos do Tesouro Direto, Debêntures, CDB, LCI, LCA, CRI, dentre outros.

Aqueles que investem no mercado de títulos estão na prática emprestando dinheiro ao governo ou a uma empresa ou um banco em troca de uma remuneração, semelhante ao que faz um banco comercial quando empresta dinheiro aos seus correntistas.

A economia se sustenta em um dinâmico sistema de crédito, formado por poupadores e tomadores de poupança, em geral intermediado pelos bancos. Os governos normalmente emitem títulos para aumentar o capital para pagar dívidas ou financiar melhorias na infraestrutura. As empresas de capital aberto emitem títulos quando precisam financiar projetos de expansão de negócios ou manter operações em andamento.

 

Mercado de câmbio

É onde são realizadas operações que envolvem a necessidade de conversão de moedas estrangeiras em moedas nacionais e vice-versa. Basicamente, são operações de curto prazo e as instituições que nele atuam são os bancos comerciais e as firmas autorizadas com a intermediação das Corretoras.

As operações do mercado cambial são basicamente de compra e venda de moeda estrangeira com a intermediação de instituições financeiras autorizadas. O intermediário financeiro compra divisas dos exportadores e vende para os importadores. A compra dos exportadores pode ser feita a prazo (curto prazo), isto é, com o pagamento em moeda nacional antecipadamente ao recebimento da moeda estrangeira. Funciona, portanto, como um financiamento, as vendas de divisas aos importadores podem, por sua vez, ser feitas a prazo, em operações a futuro ou à vista.

Embora sejam perfeitamente distintos quanto às suas características, não resta dúvida de que esses mercados se inter-relacionam e que determinadas operações podem afetar simultaneamente vários deles. Numa visão mais ampla as economias e os mercados estão todos interligados, seja por relações econômicas ou por influências de um mercado em outro. A variação dos preços num mercado pode direcionar a variação em outro, indicando sua direção futura.

 

A direção dos preços das commodities influencia a direção da inflação e dos juros por exemplo. Um aumento no preço das commodities pode indicar aceleração econômica e sugere um aumento na pressão inflacionária e um consecutivo aumento no juro como forma de conter a inflação.

Da mesma forma, a queda no preço das commodities também pode indicar desaceleração econômica e sugere uma diminuição na pressão inflacionária e uma consecutiva redução dos juros como forma de estimular a demanda. Todos esses indícios levam muitos a crer que os mercados antecipam importantes mudanças e fundamentos econômicos, sendo possível prevê-los através da correta análise desses mercados.

 

Mercado de capitais

O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É o conjunto de instituições e de instrumentos que possibilita realizar a transferência de recursos entre tomadores (empresas) e aplicadores de recursos (poupadores), buscando compatibilizar seus objetivos.

O mercado acionário permite a diluição do risco de novos investimentos. Constitui um incentivo à inovação, sendo uma das maiores fontes de desenvolvimento econômico. O mercado acionário promove a democratização e a socialização do capital. Pulveriza a propriedade das empresas entre pequenos poupadores, diretamente ou através de fundos mútuos e fundos de pensão.

Trata-se de um setor de fundamental importância para a captação dos recursos necessários e adequados para o financiamento dos projetos de ampliação e inovação das empresas. Recursos que são necessários para a promoção do desenvolvimento econômico, gerando emprego e renda e proporcionando aumento no consumo agregado, com seus efeitos multiplicadores, o aumento do nível de poupança da sociedade, estabelecendo assim o círculo virtuoso do desenvolvimento econômico.

A existência de um mercado estruturado, onde as empresas possam colocar suas ações de forma econômica e eficiente, é um fator altamente favorável à agilização do processo de investimento e ao desenvolvimento econômico. Os principais títulos negociados são os representativos do capital de empresas (ações) ou de empréstimos tomados, via mercado, por empresas (debêntures) conversíveis em ações, bônus de subscrição, dentre outros, que permitem a circulação de capital para custear o desenvolvimento econômico. É constituído pelas bolsas de valores, corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.

“O dinheiro não traz felicidade — para quem não sabe o que fazer com ele”.
Machado de Assis

Por que Investir na Bolsa de Valores?
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As bolsas de valores e o mercado de capitais ainda são vistos pela maioria das pessoas como algo distante, de natureza complexa, totalmente afastado do dia a dia e da realidade. A vinculação desse mercado com poupança, desenvolvimento e crescimento econômico não é sequer sonhada. Não são incomuns também considerações depreciativas sobre o mercado como um meio de proporcionar ganhos decorrentes de vantagem indevida ou proporcionados pela sorte no jogo.

O mercado muitas vezes é visto como um local em que predomina a sorte ou, pior ainda, a informação privilegiada, o ganho fácil para poucos, o jogo pesado e resultados incertos. A visão de um mercado organizado, servindo ao interesse mútuo de poupadores e investidores e com retornos no longo prazo é pouco disseminada. Também é pouco disseminado o importante papel do mercado para as empresas, para os poupadores e para o desenvolvimento econômico do país.

No Brasil apenas uma pequena parcela da população tem condições para (ou sequer consegue) construir uma poupança de longo prazo. Dentre esta, uma parcela menor ainda tem o hábito de investir no mercado de capitais, e as poucas pessoas que o fazem na maioria das vezes fazem aplicações de caráter especulativo no intuito de tentar tomar vantagem de pequenos movimentos de preço e não como um investimento de longo prazo, buscando a valorização de suas ações, recebendo dividendos e utilizando estratégias para rentabilizar suas carteiras.

Precisamos difundir em nossa sociedade uma cultura de poupança, assim como faz a população de países como Japão e Alemanha. Mensalmente ou sempre que possível devemos destinar um percentual do que recebemos para algum tipo de investimento no intuito de criar uma poupança de longo prazo para futuramente usá-la quando precisarmos ou imobilizá-la em investimentos mais “sólidos”, como imóveis por exemplo. Cabe a cada um definir qual a quantidade do seu salário, rendimentos de aluguéis, de vendas, dentre outros, que irá periodicamente alocar em investimentos de longo prazo, seja em renda fixa ou variável.

 

“O que quer que se diga em louvor da pobreza, o fato é que não é possível viver uma vida realmente próspera e de sucesso quando não se é rico”.

Wallace D. Wattles

 

Um tipo de investimento é qualificado como investimento em renda variável quando não se conhece a sua taxa de rentabilidade e nem o seu prazo de resgate. Porém, se a escolha for criteriosa, diante de opções bem avaliadas e no momento certo, a aplicação em renda variável poderá proporcionar ao investidor um retorno maior do que o obtido em aplicações de renda fixa. Geralmente os investimentos em renda variável são recomendados para prazos mais longos e para investidores com maior tolerância às variações de preço dos títulos, muito comuns nesse mercado. A grande verdade é que aprender a operar no mercado custa tempo e dinheiro, assim como qualquer outra atividade que se queira desenvolver de forma profissional.

Todos aqueles que se interessam pelos mercados de capitais desejam encontrar a chave para um investimento consistente e lucrativo. Historicamente o mercado de ações tem demonstrado que é uma aplicação característica de longo prazo, o que pode ser comprovado ao se consultar as diversas publicações da imprensa e sites que abordam o mercado financeiro.

Um exemplo disso foi a valorização do Ibovespa, principal índice da bolsa, que de 1968 a agosto de 2006 rendeu mais de 100 vezes o valor investido. A análise da variação do Ibovespa nos últimos 20 anos mostra que investir em ações é uma opção bastante rentável para quem tem um projeto de longo prazo. O índice teve variação positiva de 1040% entre de 2003 e 2022, sendo que o CDI no mesmo período teve uma variação de 730% e o IPCA 220%. Além disso, é também importante saber que o investimento em ações representa apenas uma fatia de muitas opções de investimentos em renda variável e fixa disponíveis no mercado de capitais.

 

 

 

 

 

 

 

 

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"Planejamentos de longo prazo geram a perigosa crença de que o futuro está sob controle. É importante jamais levar muito a sério os seus planos de longo prazo, nem os de quem quer que seja".
Max Gunther

Outra questão fundamental que se deve levar em conta é o aspecto da liquidez dos mercados, que nada mais é do que a facilidade de comprar e vender a qualquer momento, sem contar o importante fator da volatilidade nos preços. Esta significa movimento, variação de preços. É a medida da amplitude das variações de um ativo. Diz-se que o mercado está volátil quando as variações de preços são intensas e constantes. Diz-se que um mercado não está volátil quando as variações de preços são pequenas e pouco frequentes.

Nos últimos anos houve um grande aumento no número de investidores pessoa física no mercado de capitais brasileiro e a tendência é que esse número continue aumentando no futuro, dado o cenário de juro baixo, ampliando a liquidez dos produtos de renda variável, como ações e ETFs. Além disso, também tem aumentando o número de empresas que abrem seu capital na Bolsa de Valores, contribuindo para aumentar as oportunidades e para a diversificação de investimentos.

Aqueles que buscam investimentos de renda variável procuram auxiliar sua aposentadoria ou sua estabilidade financeira por meio de aplicações que proporcionem maior retorno ao longo do tempo. Operar no mercado financeiro requer uma dedicação maior, ainda que não exclusiva, para desenvolver estratégias através do estudo e do treinamento. Remunerar capital já existente e juros sobre juros no longo prazo é quase que a única forma de um pequeno investidor acumular e consolidar um considerável patrimônio com o auxílio do mercado financeiro.

O retorno do investimento dependerá de uma série de fatores, tais como desempenho da empresa, comportamento da economia brasileira e internacional etc. Por esse motivo é aconselhável que o investidor não dependa do recurso aplicado em ações para gastos imediatos e que tenha um horizonte de investimento de médio e longo prazo, quando eventuais desvalorizações das ações poderão ser revertidas. Por ser um investimento de renda variável, o investidor nunca deve comprometer na aquisição de ativos de renda variável recursos que serão necessários para despesas de primeira necessidade ou gastos imediatos.

O risco do acionista de uma empresa se limita ao montante investido nas ações da companhia. Esta por sua vez, deve manter públicos os resultados, balanços e demonstrações financeiras, e seus dirigentes são eleitos para mandatos periódicos. Essas são as principais características de uma companhia de capital aberto.

 

"O objetivo do investimento não é simplesmente otimizar os retornos e tornar-se rico. O objetivo não é morrer pobre."

William Bernstein

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O mercado de capitais é um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de proporcionar liquidez aos títulos de emissão de empresas e viabilizar seu processo de capitalização. É constituído pelas bolsas de valores, sociedades corretoras e outras instituições financeiras autorizadas.

A CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia) é a clearing house que realiza atividades relacionadas à compensação, liquidação, custódia e controle de risco para o mercado financeiro. Todos os títulos negociados em bolsa de valores são nominais a quem os comprou, ao investidor. Isso os traz grande segurança, pois seu patrimônio investido é guardado de forma centralizada, independente do agente de custódia (corretoras).

Bolsas de valores são locais que oferecem condições e sistemas necessários para a realização de negociação de compra e venda de títulos e valores mobiliários de forma transparente. A Oferta Pública Inicial (IPO) é o lançamento, junto ao público, de determinado número de ações de uma companhia (mercado primário). As ofertas públicas se caracterizam por serem, na maioria dos casos, extensivas a quem não é acionista da empresa.

O mercado primário compreende o lançamento de novas ações no mercado, quando o montante dos recursos arrecadados é aportado à companhia. É um processo de capitalização da empresa. É ainda no mercado primário onde ocorre a colocação de ações ou outros valores mobiliários, provenientes de novas emissões. As empresas recorrem ao mercado primário para complementar os recursos que necessitam, visando financiamento de seus projetos ou seu emprego em outras atividades produtivas.


"A riqueza não se mede pelos bens que se possui, mas sim pelo bem que se faz".
Miguel Cervantes


Uma vez ocorrendo o lançamento inicial ao mercado, as ações passam a ser negociadas no mercado secundário, no qual as ações e os valores são negociados entre investidores, não envolvendo diretamente a companhia, ocorre apenas a troca de propriedade do título. Ou seja, no mercado primário quem vende as ações é a companhia, usando os recursos para se financiar. No Mercado Secundário o vendedor é você (investidor) que se desfaz das ações para reaver o seu dinheiro. O valor transacionado nesse mercado não é canalizado para a empresa. O mercado secundário garante liquidez aos títulos e incentiva o mercado primário.

O mercado primário é uma porta para novos financiamentos, já que empresas cujas ações são bem sucedidas no mercado secundário terão sempre abertas as portas do mercado primário, pois novas emissões de suas ações serão sempre bem vindas e rapidamente colocadas entre os investidores. Por outro lado, ações com desempenho pobre terão extrema dificuldade em encontrar compradores no mercado primário.

A razão principal da existência das bolsas de valores pode ser expressa em sua essência por um simples termo: Liquidez. Financeiramente um título mobiliário tem liquidez quando pode ser comprado ou vendido, em questão de minutos, a um preço de mercado. É isso que as bolsas de valores oferecem, um sistema de negociação rápido e seguro. As operações nesses mercados podem ser feitas no pregão Viva Voz ou pelo Pregão Eletrônico via Home Broker ou Mesa de Operações.


”Aquele investidor que fica preocupado ou até mesmo apavorado com as quedas de seus papéis na bolsa estará transformando sua maior vantagem em sua maior desvantagem. Para este homem seria melhor que não houvesse qualquer cotação na bolsa. De maneira que não se deixasse contaminar pela angústia mental causada pelo erro de avaliação de outras pessoas.”
Benjamim Graham

 

A função de liquidez desempenhada pelo mercado secundário é obviamente fundamental, pois sendo títulos sem vencimento, as ações somente poderiam existir se houvesse um ponto de liquidez no sistema, onde os acionistas pudessem converter suas aplicações em dinheiro a qualquer momento em resposta à necessidade de fundos líquidos para atender suas emergências ou para seus planos pessoais de aquisição de bens duráveis. É neste mercado que se encontram milhares de acionistas todos os dias, trazendo suas ordens de compra e venda de ações emitidas por centenas de empresas devidamente registradas nas Bolsas de Valores, onde os preços são estabelecidos em mercado amplo, livre e transparente, com informações acessíveis a todos os interessados.

Essa operação gera liquidez para o investidor que está vendendo as ações; gera expectativas de ganhos para o investidor que está comprando as ações e permite que a empresa continue utilizando os recursos aplicados quando da venda de suas ações no Mercado Primário. O que nos permite afirmar que o prazo para a empresa é indeterminado, já que no mercado de ações sempre existirão investidores dispostos a vender e a comprar ações. Essa é a dinâmica e a força do Mercado de Capitais no financiamento das empresas.

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Pregão Viva-Voz e o Pregão Eletrônico

O pregão viva voz é a forma tradicional de negociação, onde os operadores de pregão recebem as ordens das mesas de operação das corretoras e as ofertam em uma sala de negociações dentro da Bolsa de Valores, denominada pregão. Fechado o negócio, é preenchida uma boleta informando as especificações deste negócio. O pregão Viva Voz é o recinto de negociações onde os operadores (funcionários das Corretoras) se reúnem e, de acordo com as ordens recebidas dos investidores, realizam negócios de compra ou venda de ações.

O pregão eletrônico é o sistema onde as ordens são colocadas eletronicamente pelos operadores de mesa nas corretoras através de terminais conectados com a bolsa, ou ainda pelo sistema HomeBroker das corretoras, que canalizam as ordens provenientes da Internet. Todas estas ordens são encaminhadas a um servidor central que se encarrega de fechar os negócios e informá-los às corretoras. Todas as ações são negociadas através do pregão eletrônico.

 

Horários de Negociação

Pregão Regular: das 10:00h às 17:00h

After-Market: das 17:45h às 19:00h

 

Durante o Horário de Verão nos EUA:

Pregão Regular: das 10:00h às 18:00h

After-Market: Não há

“No longo prazo, não é apenas o quanto dinheiro que você faz que determina a sua prosperidade futura. É o quanto desse dinheiro que você coloca para trabalhar ao economizar e investir."
Peter Lynch
Como participar do mercado de ações?

O investidor pode participar do mercado, basicamente, de duas formas:

 

1) Individualmente – O interessado manifesta sua intenção a uma Sociedade Corretora, que será a intermediária das negociações. É feito então um cadastro para a abertura de uma conta investimento. O investidor faz a transferência do valor que pretende investir por DOC ou TED para a conta da corretora, que irá alocar os valores na conta do investidor na corretora.

 

Após decidir em que vai investir, o investidor transmite a ordem pelo sistema da corretora e a operação é liquidada, os valores são debitados da conta e os títulos são creditados em custódia na corretora, porém, nominais ao investidor.

 

2) Coletivamente – Os interessados adquirem cotas de clubes de investimentos ou de fundos mútuos de ações em corretoras ou bancos.

 

Fundos de investimento – Entidade financeira que, pela emissão de título de investimento próprio, o Certificado de Investimento, denominado em quotas, concentra capitais de inúmeros investidores para aplicação em carteiras diversificadas de títulos, valores mobiliários, instrumentos financeiros, derivativos ou commodities negociadas em bolsas de mercadorias e futuros.

 

Clubes de investimento – Condomínio constituído por pessoas físicas para aplicação de recursos comuns em títulos e valores mobiliários, dentro de regras específicas estabelecidas pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários e pelas Bolsas de Valores.

 
“A única maneira de ganhar rapidamente na bolsa é não ter pressa”.
Major Angas

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Métodos de Pagamentos Aceitos

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